terça-feira, 12 de abril de 2011

Governo aproveita o massacre em Realengo para tentar manipular a nação mais uma vez com novo plebiscito sobre desarmamento


É isso mesmo que você leu no título. Vamos raciocinar juntos...

Desde o início das aparições de alguns dos nossos governantes - duas ou três horas depois do massacre de doze alunos em Realengo, no Rio de Janeiro, no último dia sete de abril, realizado por um psicopata ligado a algum movimento terrorista (fato que os poderosos 'chefões' estão tentando esconder do povo brasileiro - leitura recomendada no blog TORS) e vítima de bullying (muito praticado cada vez mais por adolescentes que não tem noção ou orientação dos estragos que podem ser causados não só com a vitíma e também com os envolvidos, dependendo se a reação do atacado for igual a do autor da chacina, Wellington Menezes de Oliveira) - o que mais falaram, alegando salvar o Brasil de tamanha violência, foi: "só desarmando a população vamos conseguir resolver esse problema".

O governador do RJ, Sergio Cabral, foi o primeiro a dizer isso na coletiva de imprensa feita ainda no local do massacre, enquanto na outra porta os corpos das crianças assassinadas ainda eram retirados da Escola Municipal Tasso da Silveira, de Realengo. Logo em seguida, a ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, defendeu a mesma causa. E sem perder muito tempo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reforçou a ideia de uma nova campanha pelo desarmamento no Brasil, com previsão de ser realizada no início de outubro. Só faltava todos festejarem sobre o sangue derramado. Até hoje a sensação é de que o ocorrido em Realengo foi tudo o que mais pediram aos deuses. O governo quer manipular a opinião pública usando essa desgraça ocorrida, no calor da hora e da emoção, para conseguir dessa vez o resultado pretendido no referendo passado.

Quem se lembra do Plebiscito de 2005? O governo queria que o resultado fosse outro, mas o povo votou a favor de continuar armado nesse país que é terra de ninguém onde bandido/terrorista/traficante não compra armas em lojas. E todo mundo sabe que as armas utilizadas por esses bandidos são proibidas, contrabandeadas - a maioria de uso exclusivo das Forças Armadas (metralhadoras, fuzil AR15, pistolas 9mm, granadas, etc). Pra conseguir comprar uma arma legalmente, um cidadão honesto muitas vezes até desiste devido a burocracia, fora os custos da arma e também das taxas cobradas pelo nosso governo, ou seja, o povo desta nação é desarmado e os bandidos não.

Os nossos governantes usam dessa ideologia, camuflada por um véu, para tentar esconder seus verdadeiros interesses, principalmente lucrativos. Relembre uma das notícias de 2005, retirada de um trecho do blog de José Pimentel, chamado Especial Pequenas Histórias (onde existe um pequeno dossiê sobre acontecimentos daquela época):
"Fábrica de pistola austríaca quer abrir filial em Campinas

Às vésperas do referendo em que a população decidirá sobre a proibição ou não da venda de armas no Brasil, uma das principais fabricantes de pistolas do mundo, a austríaca Glock, anuncia a sua intenção de construir uma fábrica em Campinas (95 km de SP).

A empresa já enviou um pedido de autorização ao Exército e aguarda apenas a resposta para dar início às obras. O Exército informou ontem que ainda não existe previsão de quando deve se pronunciar sobre o assunto.

O diretor-geral da Glock na América, o brasileiro Luiz Antonio Horta, 43, disse que a empresa deve investir cerca de 20 milhões (R$ 54 milhões) para construir a fábrica, que seria a primeira filial da empresa austríaca.

A unidade deverá gerar 500 empregos e produzir, em média, 30 mil armas por ano. Hoje, a Glock produz por ano cerca de 550 mil pistolas semi-automáticas. O faturamento anual é de US$ 250 milhões (R$ 566 milhões).

Horta aponta que a eventual vitória do "sim" no referendo não atrapalha as intenções da Glock no Brasil. Segundo ele, a empresa não visa o público civil, mas sim as polícias e Forças Armadas, e pretende exportar para América Latina, Estados Unidos, Ásia e Oriente Médio. "A Glock quer expandir os seus horizontes, encontrar um país onde ela possa ter uma fábrica de melhor tecnologia, com impostos, custos trabalhistas, mão-de-obra e insumos mais baratos", disse Horta.

O governo substituiu as armas Taurus utilizadas pelos agentes de segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por armas Glock.

Horta também desmentiu a informação sobre uma parceria entre a Glock e a Globo. "A única coisa em comum entre as empresas é a primeira letra dos nomes."
(fonte: Folha de São Paulo - Fábio Amato, 22/10/2005)."
Muita coisa faz sentido, pois aconteceu uma grande campanha de marketing feita em parceria entre a Globo e o governo, ambos também com algo em comum: a primeira letra dos nomes. Gastaram uma fortuna, utilizaram a imagem de muitos artistas globais para tentar enrolar a nação - que não comprou esse marketing no final das contas e até hoje os "Gs" da vida estão com isso entalado em vossas gargantas.

Confira trecho do Blog do Contra, justamente falando sobre isso:
"O grupo Globo, da família Marinho, é, como se sabe, um dos maiores defensores da idéia do "desarmamento". A Rede Globo de televisão, principalmente, é um celeiro de gente bonita e maravilhosa, que só quer o bem para a humanidade. Foi do Projac que saiu o pelotão de artistas e cantores que, em 2005, tentaram convencer a população, com musiquinha e tudo, que estaria mais segura e viveria em paz se aceitasse uma lei que retiraria do cidadão o direito de escolher ter ou não uma arma adquirida legalmente. (Nesses momentos, claro, a turma da esquerda que advoga a mesma idéia desarmamentista silencia sobre a emissora "de direita".)"
Ah, outra coisa, não podemos esquecer que muitos homicídios são realizados com uso de facas. Só no Google encontramos 720 mil resultados de notícias confirmando isso. Facas, punhais são muito utilizados. Por que não retiram as facas de circulação também? Por que não voltamos ao tempo das cavernas, utilizando os caninos para cortar os alimentos?

Infelizmente utilizam coisas dolorosas, igual aconteceu em Realengo, para unicamente defenderem seus interesses. Alguém sempre lucra e o povo que reze , e muito, para voltar vivo para casa depois de um longo e cansativo dia de trabalho.

Pra finalizar, quem tiver tempo para entender melhor como são feitas as manipulações dos governos, assista ao filme "Zeigeist" (2007), que fala sobre religião, manipulação de informações, inclusive nós todos cada vez mais 'espionados' e os ataques terroristas nas torres gêmeas dos Estados Unidos, chamado de 11 de setembro.

Em 2008 foi lançada a segunda edição, "Zeigeist: Addendum," que fala sobre a globalização, a manipulação e a ganância do homem pelas grandes corporações e instituições financeiras, e também insustentabilidade material - problema que se agrava cada vez mais - além de possível intenção dos governos de controlar os povos implantando chips em seus corpos.




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